Se você me acompanha no Youtube ou se visita este meu modesto espaço, sabe que eu gosto de escrever. E um dos caminhos de escrita que encontrei foi criar a minha própria newsletter, em que textos mais intimistas, digamos, com impressões do meu dia a dia, de algo que li ou vivi, se transformam em um conjunto de palavras que chegam até sua caixa de e-mails como se fosse uma cartinha. Ali eu também compartilho o que leio, ou o que vi, ou o que ouvi por aí.
Esse tipo de escrita tem caráter bem mais pessoal do que o que venho fazendo no Youtube . Faltava para mim, nesse sentido, encontrar uma plataforma em que eu pudesse dar voz – e escrita – às minhas ideias mais voltadas às instâncias públicas, digamos, da mesma maneira como lá no canal. O meu próprio site é uma dessas possibilidades, mas fui também acolhida por um outro espaço virtual: o site Justificando. Ali, onde “mentes abertas pensam Direito”, eu passo a ter uma coluna em que trarei minhas reflexões sobre linguagem atreladas ao universo político.
No período das eleições eu já tinha me aventurado a fazer isso. O resultado foram dois textos – um em que eu questionava as pessoas sobre o uso da palavra boçal para definir o então candidato à presidência Jair Bolsonaro, outro em que eu discutia minha preocupação com a maneira como as pessoas costumavam tratar os absurdos ditos por Bolsonaro como algo que não se deveria levar tão a sério.
Passadas as eleições, eu volto para o Justificando para falar, então, sobre a interseção entre linguagem, comunicação e política. O primeiro texto, intitulado Como defender as ideias de Bolsonaro?, versa sobre a maneira como as pessoas constroem a argumentação em suas discussões políticas e como o modo apaixonado com que muitos de nós lançam luz apenas nas deficiências dos outros não nos levará a lugar algum.
O próximo texto ainda está em elaboração, mas espero ter os olhos atentos de quem me acompanha por aqui e no Youtube também lá no Justificando. Será um prazer ouvir as críticas construtivas e os pontos positivos das ideias que vou desenrolar ali.
Te vejo por lá?